sex/03/24

Como sair da crise financeira que abateu seu negócio

Não é nenhuma novidade que o cenário político econômico do país ainda sofre os reflexos da crise financeira que desestabilizou diversas indústrias em todo o território brasileiro. Apesar do baque sofrido em muitas áreas, permanecer no vermelho não pode ser uma opção. Mas como sair da crise financeira?

Em uma atmosfera de economia instável, o planejamento financeiro se tornou uma ferramenta essencial na hora de enfrentar problemas como a alta do dólar.

Entretanto, antes de falar sobre medidas práticas, admitir a gravidade do caso é o primeiro passo para encarar essa situação. Quando um empresário não consegue se reconhecer em momentos de crise, dificilmente poderá enfrentar as consequências para atravessá-la.

Se você já passou por essa etapa e a considera como vencida, está pronto para seguir adiante. No post de hoje, para descobrir como sair da crise financeira, vamos analisar pequenas atitudes que podem trazer transformações incríveis para a vida financeira da sua empresa! Vamos lá?

Encontre as causas do problema

Imagine um médico que precisa atender um paciente que reclama de dores no corpo inteiro? Como ele poderá receitar o medicamento certo sem fazer um diagnóstico? Isso parece impossível.

Como sabemos, para combater um mal de forma eficiente, é preciso atingir sua raiz. Em um cenário de crise, entender a causa dos problemas pode se revelar como uma oportunidade para a identificação das fontes de desperdício.

Quem trabalha com softwares automatizados e sistemas de gestão implementados, terá mais facilidade de obter um diagnóstico corporativo, já que eles costumam emitir relatórios personalizados. Se você ainda lança as receitas e despesas em planilhas, esse é o momento de verificá-las minuciosamente.

Identificar as causas de uma crise é investigar para descobrir por onde (e para onde) o dinheiro está indo. Caso necessário, você pode pedir ajuda ao seu contador.

As principais causas internas para turbulências financeiras em empresas costumam ser: 

  • faturamento insuficiente;
  • falta de receita para cumprir com pagamentos;
  • incapacidade de lidar com prazos de pagamento;
  • indicadores de desempenho em queda;
  • objetivos principais não atingidos.

Renegocie as dívidas

Depois que você diagnostica o cenário financeiro da sua organização, passa a saber quais são as suas dívidas. Com todas elas identificadas, o próximo passo é renegociar.

Já que a salvação não cairá do céu, você precisará usar toda a lábia possível para fazer acordos Muitas vezes, uma conversa franca é capaz de trazer ótimos resultados como prazos estendidos e descontos em parcelas após uma entrada imediata.

Lembre-se sempre que a crise não abateu somente a sua empresa. Fornecedores tendem a ser mais compreensivos do que os bancos e o Governo.

Uma boa dica é colocar as piores dívidas na linha de frente, pois sobre elas incidem os maiores juros. Tenha em mente que nada é pior do que o cenário de crise no qual sua empresa se encontra. Assim, use essa constatação para não se acanhar e correr atrás de mais tempo e menos parcelas.

Analise o que pode ser enxugado

Quem quer descobrir como sair da crise financeira precisa saber cortar despesas. Para isso, observe todos os custos fixos que o seu negócio possui, tais como internet, aluguel, luz, entre outros. Depois que os custos forem listados, você terá que tentar renegociar seus contratos.

Caso não consiga opções mais baratas, considere trocar o fornecedor optando por uma solução com custo-benefício mais interessante. Nesse caso, faça uma boa investigação do contato. Pechinchar para adquirir uma solução que trará dores de cabeça no futuro não terá utilidade alguma. Coloque as contas na ponta do lápis, evitando o barato que sai caro.

O que não vale é trabalhar com um fornecedor caro, sem antes comparar custos. Existem vários casos de empreendedores que ao trocar de parceiro conseguem contratos mais econômicos com melhores serviços e até mais modernidade. Barganhe o máximo possível, mas tome cuidado para não cortar investimentos que trazem bons resultados. 

Demissões representam outro cuidado necessário na hora enxugar os custos. Além dos gastos trabalhistas, elas produzem despesas como a recontratação. Sem contar com o efeito de desconfiança e baixa produtividade causado entre os colaboradores que permanecem contratados.

Em vez de cortar aquilo que está sob seu controle, como um funcionário seu, concentre seus esforços para atuar em pontos distantes da sua influência. A negociação com fornecedores e a busca por inovação podem exemplificar investimentos mais urgentes.

Muitos empreendedores começam a cortar por todos os lados até minguar a empresa. Fuja desse erro. Procure manter o equilíbrio. Se o recurso traz algum resultado bom para a empresa, por que não atacar aquilo que não traz benefícios?

Saiba separar o pessoal do empresarial

Você já precisou utilizar as reservas do seu negócio para dar conta de dívidas pessoais? Se a sua resposta é um sim, você não está sozinho. Além do mais, não se engane ao achar que essa prática só acontece com microempresas. Infelizmente, esse é um erro grave que muitos empresários ainda cometem deliberadamente.

Recorrer ao faturamento da instituição quando as contas de casa apertam é sinônimo de redução das possibilidades de sair do vermelho de maneira sustentável.

Se o empreendedor encontra problemas nas finanças pessoais, ele deve procurar saná-lo cortando custos. Pode até parecer que não, mas esse ato prejudicial resulta na transferência do seu prejuízo para a empresa, o que não é nada profissional.

O contrário também não é saudável. Por isso, nunca use seu cartão de crédito pessoal ou cheque especial para financiar as atividades do seu negócio. Faça o possível para não misturar as finanças da pessoa física e da pessoa jurídica!

Busque novos mercados

Uma das alternativas mais interessantes para lidar com o abatimento do seu negócio por conta da crise é manter os olhos em novos horizontes. Nunca subestime a esperança proveniente do caos, pois ela pode te fazer enxergar oportunidades nunca antes apreciadas.

Muitas empresas se reposicionam no mercado quantos aos produtos e serviços oferecidos, ou até mesmo área de atuação, por conta de momentos de crise. Se você avista uma tormenta e calcula que sua empresa não poderá se desviar antes de sofrer um baque, se antecipar e diversificar a clientela é uma excelente saída para que o negócio sobreviva.

Caso necessário, contrate uma consultoria para ajudar a empresa a se reposicionar e expandir a atuação logo aos primeiros sinais da crise. Além de salvar o seu empreendimento, você terá a oportunidade de desenvolver uma empresa muito mais forte, quando a crise passar. 

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