sex/09/23

Como usar alavancagem na crise na bolsa de valores

Como usar alavancagem na crise na bolsa de valores

Este tipo de ação na bolsa de valores é para ganhar dinheiro no mercado, usando o capital das garantias, ou seja, não é necessário colocar novos valores na operação. Isso porque o investidor já tem uma determinada posição em uma corretora.

Sendo assim, vai utilizar dessa posição de produtos em dinheiro, que pode ser um CDB em liquidez diária, um título público como também dinheiro propriamente dito, mas, o principal são as ações. É ter essas ações como garantia em uma operação alavancada.

E uma das boas operações é a long and short, sendo muito versátil por ser funcional em qualquer cenário, não só de crise como o mundo está vivenciando agora. Neste momento esse tipo de operação se faz necessário pelo fato de não sabermos, devido a pandemia, para onde o mercado de ações vai caminhar.

Por mais que tenha corrigido na faixa de 75 a 80.000 mil pontos possa parecer muito atrativo para negociações em relação ao valor das empresas, sendo que algumas já caíram mais de 50%, a bolsa em dólares estar muito próxima nos patamares mínimos atingidos, os empresários ainda não têm uma dimensão total da crise atual.

Aliás, ela ainda está por vir progressivamente com empresas fechando e muitas pessoas desempregadas que são as estimativas esperadas. E a operação long and short é interessante nesse cenário tanto para cima como para baixo.

O investidor não precisa ter uma aposta direcional, é possível ganhar dinheiro com a bolsa em baixa ou em alta. Por exemplo, temos Bradesco e Itaú. Existe uma correlação muito próxima entre ambas, tanto de comportamento de preço, como de cotação e em questão da magnitude dos negócios.

Eventualmente o Banco Itaú tem uma alta nas ações, o banco Bradesco consegue se recuperar e assim por diante, mostrando que são duas grandes empresas que oferecem ao mercado de ações um comportamento bem parecido entre elas.

Então a correlação da variação tanto de preço do produto, volatilidade e avanço de preços para cima ou para baixo, elas costumam caminhar muito próximas. Seriam uma espécie de pares muito fáceis de se operar.

Digamos que a diferença de preço entre Bradesco e Itaú seja de por exemplo r$ 4,00 reais. Quando essa variação chega em 6 ou volta para 2, significa que pode acontecer uma distorção com investidor fazendo uma correlação em um gráfico, plotando os 2 ativos, indexando um no outro e consegue ver como está a variação nesse gráfico.

Digamos que Bradesco esteja na posição de comprador e Itaú vendedor. As ações que forem vendidas do Itaú vão gerar caixa suficiente para comprar ações do Bradesco.

O investidor vai comprar a mesma quantidade em dinheiro, não há necessidade de colocar mais dinheiro e geralmente essa operação, exige 50% de garantia. Se o investidor quer comprar r$ 100 mil em ações no Bradesco e vendendo r$ 100 mil de Itaú.

O vendedor precisa oferecer r$ 50 mil de garantia, mais a própria ação que está sendo adquirida e aí você consegue alavancar. Digamos que o investidor também já tenha 50 mil em Petrobrás, colocada em garantia, no Bradesco vai funcionar como garantia também e o investidor está 100% coberto nessa operação.

Quando os preços voltarem para o patamar histórico, o investidor desmancha a operação e fica com a diferença. A operação é a r$ 4,00 e o investidor entre a r$ 6,00 reais, são r$ 2,00 que ficam na conta.

Existem muitas possibilidades que podem abranger pares setoriais, long and shorts estatístico, muito arriscado, mas de possível operação.

Também existe o long and shorts fundamentalista, que seria quando se tem uma empresa que está muito descontada sobre o ponto de vista de preço justo e com múltiplos lá em cima.

É possível ter o suporte desse tipo de operação junto à corretora ou um profissional trade para usar essa ferramenta, sempre passando as atualizações para o investidor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *